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Mesmo com contrato curto, Ceni repete cláusula de rescisão

Ceni
Foto: Fabio Lima/FEC

Com a demissão do técnico Zé Ricardo, o time do Fortaleza trabalhou de forma rápida e contratou novamento o treinador Rogério Ceni. Detalhe para o contrato de Ceni e que foi acertado nos mesmos moldes do anterior, inclusive salário e multa rescisória.

Apesar de curto, vale até 15 de dezembro de 2019, há previsão de pagamento em caso de rescisão do valor total restante do acordo, como havia também no primeiro. O máximo a se pagar, portanto, é R$ 500 mil, já que restam pouco mais de dois meses para o término do contrato (mensalmente Ceni vai receber R$ 250 mil).

Tanto a diretoria do Fortaleza, quanto Ceni, entenderam que seu retorno era uma conclusão do trabalho interrompido em agosto, quando o treinador aceitou a proposta para comandar o Cruzeiro. Por isso o documento ter sido redigido com cláusulas iguais.

Para deixar o clube em agosto, Ceni pagou ao Fortaleza aproximadamente R$ 1 milhão — arcado pelo Cruzeiro, clube que o contratou. O valor era o equivalente ao que o treinador receberia entre setembro e dezembro. O trabalho, porém, durou apenas seis semanas depois que o técnico se desentendeu com parte do elenco e também da diretoria. Ele queria, como no Fortaleza, ter carta-branca no futebol, o que irritou alguns cartolas e atletas.

A negociação entre Ceni e o Fortaleza começou em 27 de setembro, um dia depois de o técnico ter sido demitido do Cruzeiro e quando o clube cearense decidiu mandar embora Zé Ricardo após a derrota de 4 a 1 para o Athletico. Ceni disponível, claro, pesou.