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Em entrevista para a Rádio Jovem Pan, o técnico Rogério Ceni foi questionado sobre quais seriam as principais dificuldades que vem tendo com os guias médicos nesta retomada aos treinamentos. Principalmente, em meio à pandemia pelo novo coronavírus e explicou como está o controle do protocolo.
“O controle (protocolo) vem se mostrando eficaz, não tivemos nenhum caso de atleta com Covid-19 após a apresentação, acho que três atletas tiveram durante o período de pandemia (antes de retornar aos treinos). Estamos trabalhando firme, mas é difícil, tem que ter muito cuidado, pois começa a aparecer sempre uma lesão muscular ou outra e o mais complicado é manter o nível de concentração do atleta sem competição. Nós vamos para seis semanas de treinamento, um elenco bem enxuto, 24 ou 25 jogadores, e vamos tentando manter todos concentrados. Manter o foco talvez seja, sem competições, a situação mais difícil do momento”, disse Ceni, na última quarta-feira, 8.
Por fim, o treinador tricolor também falou sobre o Brasileirão que começa no mês de agosto e explicou que apenas um time pode bater de frente com o Flamengo no certame nacional. Na análise, o time seria o Atlético-MG e argumentou o seu ponto de vista sobre o tema.
“São jogadores muito bons, acima da média, um custo altíssimo para manter esses jogadores e se o clube tem arrecadação como o Flamengo tem, não é fácil. É um time entrosado, que vem do ano passado jogando junto, mesmo treinador, não vai ser fácil ao longo de 38 rodadas do campeonato de pontos corridos (brigar com o Flamengo). Dificilmente vai haver uma equipe concorrer de igual pra igual. Acho que a expectativa é o Atlético Mineiro. Com o nível e o número de contratações que o Atlético fez, talvez possa ser mais um concorrente aí com o Flamengo”, disse.
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